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CAIM E ABEL "EL GRAN FINALE" - CAPÍTULO 36

04 dezembro, 2013


CAPÍTULO 36
Rafael: Temos problemas!
(Rafael e Plácido vão até o banheiro masculino e encontram Rigoberto morto a facadas.)
Plácido: Ai, meu Deus!
(Chega o IML e leva o corpo, Julia vai até o cadáver, o descobre e fica descontrolada)
Julia: Não, meu pai, não!!! Meu pai, não!!!
Policial: Todos os presentes terão que prestar depoimento.
(Na delegacia… todos são interrogados um a um, separadamente:)
Candy: Eu cheguei há pouco tempo. Nem o conhecia direito. Que motivos teria eu para matá-lo?
Policial: O que fazia no momento do crime? Com quem estava?
Candy: Passei toda a recepção conversando com o neto dele, Plácido. Ele que não me deixa mentir. Aliás, a minha mãe, Quitéria nos viu juntos e disse que queria falar com ele a sós.
Policial: Sabe pra que?
Candy: Detalhes do evento, afinal ele era o organizador e ela, a palestrante. Escuta, isso é tudo o que eu sei. Será que eu tô liberada?
Policial: Está. Mas não saia da cidade.
(É a vez de Plácido)
Plácido: Mas por que eu mataria meu avô?
Policial: Todos sabemos que vocês não se davam bem e… por divergências políticas. Sabe-se também que você pretende se candidatar a prefeito contra a vontade dele, com o apoio de seu pai. E que ele ameaçou fechar sua ONG.
Plácido: Mas não é assim que se resolvem as coisas.
Policial: Foi você que encontrou o corpo?
Plácido: Não, o Rafael.
Policial: E onde você estava?
Plácido: Com Candy e a sra. Garcia recepcionando os convidados!
Policial: É o bastante. E esteja disponível! Caso precisemos de mais algo, é bom pra você que não suma!
(É a vez de Quitéria Garcia)
Quitéria: Me informaram que eu sou uma das suspeitas de matar o ex-prefeito. Posso saber em que se sustenta esta loucura?
Policial: No fato de ele ter negado ceder-lhe o manancial das Águas Férteis da Trindade para que o seu Grupo Parker-Smith pudesse explorá-lo com o intuito de vender a água a preços exorbitantes.
Quitéria: E o que mais, senhor policial?
Policial: Lhe parece pouco?
Quitéria: Francamente, sim. Só me apresentou motivos, e sim, é verdade, ele me negou as águas do manancial. Isso poderia ser motivo. Mas eu quero provas. PROVAS! Sem as provas não pode fazer nada contra mim. E eu me recuso a participar desta palhaçada. Portanto, se quiser obter algum esclarecimento de minha parte, fale diretamente com meu advogado. Ah, mas antes, consiga argumentos melhores. Já lidei com todo tipo de gente. E estou aqui, e viva! E sã! E pronta pra mais! Aprenda a trabalhar!
(Quitéria se levanta para ir embora)
Policial: Pare aí mesmo onde está!
Quitéria: Pensei ter sido clara o suficiente.
Policial: Mas eu não terminei. Sente-se! Porque ainda falta me ouvir!
Quitéria (pensando): “Eu não aceito isso! Eu não aceito isso!”


Post. Augusto Freire
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