VEREADORES DE ALCANTARAS 'NÃO FISCALIZAM' CONTAS PÚBLICAS
Na cidade onde existem nove vereadores, as ações públicas e documentos que regulamentam a contratação de obras e outros serviços parecem não serem vistoriados/apreciados com o rigor necessário exigível para se cobrar a moralidade pública de atos administrativos.
Sem a devida atenção aos problemas que arrastam-se por anos e acabam por prejudicar a população gerando ônus para os cofres públicos, muitos dos legisladores da pequena cidade rotineiramente usam a tribuna citando a tese do "achismo" ou do "me disseram". Nos discursos nota-se muita teoria, porém pouca ação prática daqueles eleitos para representar e defender os direitos do povo.
Com despercebida participação nos Conselhos Municipais, Encontros, Seminários e reuniões temáticas a representação do legislativo fica alheia a situações preocupantes que envolvem grandes falhas da administração municipal e que passam de uma gestão à outra num circulo vicioso a qual impede a cidade de crescer.
Do outro lado, os poucos conselhos ainda ativos procuram debater e trabalhar no monitoramento de projetos, ações e denuncias que chegam ao colegiado, entretanto ficam atados de agir, uma vez que pela lei a maioria destes grupamentos tem caráter consultivo e costumeiramente são ignorados pela administração municipal quando cobrado ajuste de conduta ou explicações sobre problemas sociais registrados.
Desconhecedores da real importância de seu papel para o crescimento e desenvolvimento da cidade, é comum a divisão do parlamento municipal ao meio entre contras e pros a gestão municipal e como sempre a maior prejudicada é a população que prefere omite-se em cobrar e passa a viver de bajulações em troca de favores políticos enquanto a precariedade de obras e serviços públicos torna uma crônica realidade vivenciada pelos alcantarenses.
Post.Francisco Freire