PATRIMÔNIO CULTURAL DO MUNICÍPIO ENTREGUE AS TRAÇAS
O blog alcantarense Visão Norte, postou uma matéria neste último domingo ,30, evidenciando o descaso com o patrimônio cultural popular de Alcântaras. Na matéria intitulada: Memória Aginizante o blog fala do esquecimento da história cultural da cidade serrana situada ao Norte do Ceará, uma realidade comum aos importantes monumentos que como a igreja matriz foram esquecidos e aos poucos transformam-se em pó na cidade onde apenas as Festas dançantes e religiosas são tidas como cultura.
Alcantaras que não tem livro publicado narrando sua história, também não possui arquivos que retratem o seu passado com destaque para a grande produção agrícola de farinha, feijão, algodão e café, alguns simbolicamente representados no Brasão da cidade. Na pequena cidade as ultimas três gerações se quer sabem entoar o hino municipal e conhecem o benfeitor e descobridor da cidade - João Capistrano ( também esquecido e substituído em placas inaugurativas de espaços públicos). No município onde grandes fatos da história ainda são transmitidos oralmente pelos mais velhos, a história vai sendo apagada na cidade onde o novo e moderno começam a reinar.
Alcantaras que não tem livro publicado narrando sua história, também não possui arquivos que retratem o seu passado com destaque para a grande produção agrícola de farinha, feijão, algodão e café, alguns simbolicamente representados no Brasão da cidade. Na pequena cidade as ultimas três gerações se quer sabem entoar o hino municipal e conhecem o benfeitor e descobridor da cidade - João Capistrano ( também esquecido e substituído em placas inaugurativas de espaços públicos). No município onde grandes fatos da história ainda são transmitidos oralmente pelos mais velhos, a história vai sendo apagada na cidade onde o novo e moderno começam a reinar.
Confira a Matéria.
Sitio Macacos |
Quem passa em frente esta casa não sabe da importância dela no passado da região serrana de Alcântaras, e o que significava para muitos no início e metade do século passado.
Por trás desta simples residência em ruínas, retrata um passado onde a riqueza não era dinheiro no Banco, nem imóveis, veículos luxuosos, status político e etc. Aqui se tinha fartura, e em períodos de estiagem como este em que o Ceará e o Nordeste passa agora, aqui tinha trabalho e comida, que é o que interessava para todos. Da carne seca estocada nos grandes depósitos de farinha, a fartura queijo, feijão e outros.
A antiga propriedade de Joaquim Moreira Lima teve um papel importante na história da região oeste de Alcântaras, região de sítio Macacos, Silva, Prata e outras localidades, muitas famílias sobreviveram lá, pois trabalho e comida tinham sempre, mesmo nos momentos mais difíceis.
Hoje a casa se encontra em ruínas, esquecida na memória de todos, aparentemente sem o interesse de proprietários, e sem o reconhecimento e a cultura de preservação, ela tenta se manter em pé. A maior parte já foi ao chão, o restante e a fachada principal deve sumir no próximo bom período de chuva que na teoria se aproxima.
Quem ainda quiser conhecer a propriedade e "casa sécular" denominada Sítio Bela Vista de Joaquim Moreira, fica localizada na localidade de sítio Macaco, estrada que dá acesso ao sítio Silva.