" OS FINS NÃO JUSTIFICAM OS MEIOS"
(Foto reporudção) |
Nos últimos meses tenho observado que várias e várias mudanças "adotadas" por alguns nossos de governantes são propagadas como a solução para problemas, que em muitos casos parecem haver sido criados por eles mesmos já acompanhados de uma solução.
Pode parece grosso o modo de falar, mais muitos políticos e gestores desse país, costumam comparar o gerenciamento da máquina pública como uma receita de bolo, onde pôr ou retirar algum ingrediente fracassadamente pouco mudará o sabor e fisionomia do prato.
Em meio a velha história de se arrumar uma desculpa para justificar uma medida, o que particularmente observo enquanto eleitor e cidadão é que quem estar no poder por vezes pousa de vítima para auto condecorar-se tempos depois. O que os ditos representantes do povo esquecem, são das suas falas, das suas utópicas promessas, de falar e ouvir com o povo e de lembar que um mandato não tem partido ou lado e por mais legítimo que seja não é vitalício, a não ser que descaradamente se imponha um sistema ditatorial para a todo custo manter-se no poder.
Em meio ao bla-bla-bla de tantas reformas; de uma crise que na verdade só existe para os pobres ou menos favorecidos; de que falta dinheiro, poucos são os exemplos dignos de aplausos, onde os eleitos pelo povo "cortam na própria carne", tem a sensibilidade de compreender e aplicar a empatia, de entender e defender que o jogo muda e que nessa vida nem sempre os fins justificam os meios.
Por.Francisco Freire