DE BOAS INTENÇÕES O INFERNO ESTÁ CHEIO
(Foto reprodução) |
Na sociedade moderna a velha história de fazer o bem no intuito de se auto promover parece já não colar mais. Em um população com cerca de 7,6 bilhões de pessoas, ainda existe aqueles que pousam de bonzinhos na tentativa de aparecer.
Apesar dessa prática por muitas vezes dar certo, engana-se o lobo que se veste em pele de cordeiro, pois como já citava as escrituras sagradas no livro de Mateus "quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo.Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente"
Apesar da fácil compreensão sobre esses ensinamento, ainda são muitos os que fazem questão de propagar suas 'boas" ações com explícito exibicionismo na expectativa de impressionar os outros. Se isso já não fosse o bastante, há aqueles que se utilizam da função, cargo ou autoridade para atuar em benefício próprio usando o dilema " eu defendo", "eu luto", "eu represento" e tantos outros carregados de segundas pretensões que compõe o pano de fundo de uma falsa atuação.
Se por um lado, saber reconhecer o trabalho do outro é importante para que seus atos se perpetuem e os elogios e/ou reconhecimento sejam um estímulo a continuar a fazer o bem, quando isso parte dos próprios autores reflete nada mais do que o oportunismo barato em que no fundo, no fundo pode ser comparado ao ditado popular que "de boas ações o inferno está cheio!"
Por. Francisco Freire