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| Apenas serviços considerados essenciais podem abrir |
Com dezenas de lojas fechadas, serviços e atendimentos paralisados, o comércio varejista já sente os efeitos negativos da pandemia do novo coronavirus que deixado a cidade de Alcântaras em alerta. No lugar onde apenas farmácias, clínicas e mercadinhos não tiveram o 'funcionamento afetado', apesar de estarem abertas ao publico há risco de desabastecimento, afirmam alguns comerciantes.
Para Helder Machado, a dificuldade em adquirir mercadoria não está na compra em si, mas na oferta pelas distribuidoras que com restrições nas fronteiras do estado estariam com volume de pedidos maior que o que tem em estoque. " A gente já tá começando sentir a dificuldade de encontrar produtos de primeira necessidade. A gente tá fazendo os pedidos a maioria pelos aplicativos e alguns produtos a gente não tá mais conseguindo encontrar em estoque. Já tá começando a faltar e até porque essas empresas que abastecem o comércio de nossa cidade, elas ficam na capital e até esse produto chegar a nós percorre quase 300km e vem abastecendo as cidades mais próximas como a região metropolitana e cidades circuvizinhas" explica o proprietário de um supermercado em Alcântaras.
Ainda segundo o empresário os produtos que antes podiam serem comprados no atacado em Sobral também estão tendo restrições no volume de compra. " A gente sentiu um abalo de também não poder ir a Sobral, já que a gente trás muita variedade de lá enquanto chega os pedidos" destaca Helder ao citar que na cidade tem faltado alcool gel, máscara, ovos, açúcar e alguns tipos de biscoitos, mas que por outro lado o preço de compra e venda da maioria dos produtos tem se mantido.
Outros empreendedores que trabalham com fast food demonstraram preocupação com a redução de seus estoque frente a situação de quarentena e as restrições de compra em grandes quantidades, além do controle de circulação na vias de acesso entre os municípios. " Estou preocupado quando minhas coisas começarem a faltar" disse Alan Bruno. Já para quem trabalha por encomenda, a dificuldade de comprar matéria prima em Sobral também tem gerado prejuízos destaca Ivana Costa ao citar que com o comércio da Princesa do Norte fechado fica difícil atender a demanda da clientela dentro do prazo.
No Ceará, o Governo do Estado por meio da Secretaria da Fazenda flexibilizou a entrada de mercadorias nas fronteiras, bem como prorrogou os prazos para algumas obrigações fiscais. No mesmo Estado o Decreto de Situação de Emergência por conta da COVID-19 segue até o próximo dia 05 de abril, podendo ser prorrogado.
Post.Francisco Freire
