RÉGUAS SÃO FIXADAS PARA MONITORAR EVOLUÇÃO DO AÇUDE PINGA

Açude está a 4,80m para sua sangria ( Foto Freire Filho)

Com a “saída” da condição de volume morto em julho de 2018, quando chegou a acumular 27% de sua capacidade, a barragem do Pinga, em Alcântaras continua a represar água e desde outubro do ano passado voltou a abastecer temporariamente a sede urbana do município serrano situado ao norte do Ceará. 

O pequeno reservatório que há seis anos passou por um processo de recuperação feito pelo Governo do Estado, foi construído na década de 90 e por vinte anos foi o único responsável pelo abastecimento humano da população. Com capacidade de 800.000m³, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará o Açude Pinga apresenta uma bacia de 8km², 165 m de coroamento e uma altura máxima de 12,5m. 

O reservatório gerido pelo Estado, desde 2012 deixou de ser monitorado, quando entrou em colapso hídrico. Oito anos depois, com a “cheia” do Riacho Santana, o acompanhamento de sua evolução voltará a ser acompanhado e para isso ao menos seis réguas foram fixadas na margem direita da barragem na última sexta-feira (06). De acordo com a Cagece, que hoje tem outorga para fazer a utilização do manancial, a instalação das réguas permitirão fazer a medição do volume.

A reportagem apurou ainda que apesar de ainda não haver sido revelado o atual volume hídrico do reservatório, restariam cerca de 5m para a sua sangria, sugerindo que até este sábado a barragem esteja com 38,4% de sua capacidade total.

Post.Francisco Freire