SEU VOTO É PELA RAZÃO OU EMOÇÃO?
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| Eleições ocorrerão em 07 de Outubro ( Foto Reprodução) |
Discutir futebol, religião e política todavia foi um assunto difícil para muita gente, isso porquê todos temos nossas preferências e apesar de termos avançado muitos na educação, a tolerância e empatia não são virtudes facilmente encontrada nas pessoas.
Nestas eleições de um modo particular, temos percebido que várias linhas de campanhas que tem ganhado força e gerado atritos entre eleitores de todo o país. Se por um lado, as eleições enfraqueçam nas ruas, do outro a divulgação maciça de informações nas redes sociais tem influenciado na forma como os brasileiros pensam e tem agido quando o assunto é provar para o outro que é o melhor candidato.
Na queda de braços travadas na corrida pelo posto maior da política nacional aparecem partidos de esquerda, direita e os de centro-esquerda como assim classificam alguns estudiosos. Dentre os carros chefe das campanhas, de um lado se propaga o combate a corrupção e ao crime, do outro o patriotismo incondicional e em uma terceira, quarta e outras x situações o socialismo, a religião, a educação e a unificação do país.
O fato é que ao longo das últimas seis semanas eleitores veteranos ou novatos nas urnas parecem terem confundido poder de escolha com ferramenta de bloqueio de erros enraizados na política nacional, e se de fato o voto é o único meio de juntos buscarmos a mudança, do outro pesar pelo agir sem pensar ou pensar antes de agir, nitidamente parece haver divido os brasileiros em apenas dois lados: Os que defendem a diversidade, as diferenças de cores, de raça, de gênero e aqueles que julgam que a moralidade para administrar a coisa pública precisa somente de pulsos mais firmes, de regras mais rígidas e de temor ao poder, seja este qual for.
Em meio a números, siglas, slogans e notícias verídicas ou propositalmente inventadas para confundir/convencer o eleitor, de um olhar mais crítico temos visto que os mesmo que defendem medidas contra a corrupção, apoiam corruptos. Que muitos que criticam a ideologia de imagens dentro da religião, praticam um fanatismo desenfreado pelo candidato que apoia. Que os mesmos que defendem paz e união, espalham em posts e suas falas o ódio e a intolerância, e que por mais radicais que alguns partidos parecem ser, suas ideologias geram polêmica pelas propostas que a nível nacional, parecem ser um tanto rejeitadas pela maior parte da população,
O fato é que, entre ir ou não as urnas e escolher A,B, C ou até mesmo Z. enquanto eleitores pareceremos estudar pouco sobre a vida e história de nossos candidatos. Nas rodas de conversas, se formos apoiadores de linhas de pensamentos afins, facilmente ocorre uma identificação política, porém nem sempre surgem questionamentos pela escolha feita, ou porquê é a melhor alternativa fazer tal escolha. Sem apego a uma análise mais crítica daquilo que almejamos e porquê criticamos a conduta alheia, em termos grosseiros as eleições política de 2018 transparecem apenas duas correntes de campanha, os que votam pela emoção e os outros pela razão.
Diante de tal situação, o desafio maior é saber quem é quem para compreender os riscos de um caminho ou outro. Se pararmos para pensar é valido afirmar que emoção é passageira, momentânea e quando acaba é passíva de arrependimento, enquanto a razão nos permite assumir riscos, pesar consequências e reconhecer que mesmo não sendo a solução para resolver um problema, naquele momento esta é a melhor decisão a ser tomada.
Que as eleições de 2018 nos revele não apenas os candidatos que administrarão esse país, mas que nos possibilitem analisar nosso comportamento, para onde estamos indo e quais nossos erros e acertos dentro de uma democracia. Vote consciente.
Por. Francisco Freire
