GALINÁCEOS OCUPAVAM MAIOR CRIAÇÃO EM 2016, SEGUNDO O IBGE
Criação Caipira no Sitio Livramento ( Arquivo BPJ) |
Com mais de 70% de sua população residindo
em área rural, o município de Alcântaras apresentou uma produção expressiva
dentro da pecuária extensiva em 2016, foi o que revelou a última pesquisa na
área feita pelo IBGE. No lugar onde há registros de criação de bovinos,
caprinos, equinos, ovino, abelhas e suínos, os galináceos lideravam as
estimativas, com 41.810 cabeças a época.
Apesar da maior participação na cadeia
produtiva, o consumo de carne de aves em grande parte ainda vem da indústria. Segundo Tamara Cavalho a produção local é prioritariamente voltada a alimentação familiar, porém já existe a venda do excedente da Agricultura Familiar o que tem sido cada vez mais estimulado pela Ematerce.
"A produção se dá para a agricultura familiar, vai para o consumo da família. O restante vai para venda interna e venda externa. O que tentamos como técnicos é fortalecer cada vez mais essa agricultura que garanta principalmente a alimentação familiar de qualidade, para que nossos agricultores não usem seu dinheiro para comprar em comércios o que eles mesmo podem produzir" explica a técnica ao ressaltar que a Ematerce incentiva a venda dos produtos em Feiras visando aumentar a renda familiar e que muitos agricultores já exportam galinha e ovos para outros municípios.
Sem uma cadeia produtiva sem demanda fixa e ainda pouco organizada em Alcântaras onde ainda é difícil encontrar carne de galinha caipira e ovos no mercado varejista, o que também dificulta a venda direta para programas de comercialização como o PAA e PNAE que são compradores potenciais da Agricultura familiar e que de acordo com a cotação podem pagar até R$10kg de carne de galinha caipira e R$3,60 por dúzia de ovos conforme aponta a CONAB.
Redação Online