# A REGRA DO JOGO
Com a onda
de corrupção registrada no país e que envolvem em grande parte o cenário
político a qual os eleitores assistem de camarote a novela da política
brasileira, falar em regra do jogo parece um um tanto contraditório num país
onde geralmente os fins não justificam
os meios.
No ano das eleições municipais a velha história em que teoricamente
existe lados A, B e C na luta pelo poder parece não ser não ser empecilho para
novas e estranhas fusões de aliados políticos em Alcântaras. Na última semana,
a confirmação de que membros da bancada de situação haveriam proposto ao PSOL a
possibilidade de formação de chapa soou estranho para quem acompanha com cautela cada capítulo que vai ao ar na
dramaturgia politica da cidade serrana.
Apesar da noticia, este episódio não
passa de uma reprise de cenas já exibidas no passado, quando o cargo de vice
fora proposto ao Partido Socialismo e Liberdade na mesma cidade. Desta forma afirmar que a
regra do jogo para quem deseja chegar ao poder seria o bem está coletivo, para
muitos alcantarense não seria a
definição mais correta, uma vez que nesta cidade água e óleo ignoram os princípios da química e costumam-se se juntar quando na grande verdade é que não temos de fato políticos tão heterogêneos, considerando que para muitos a regra do jogo é chegar e/ou permanecer a
qualquer custo no poder...
Por.Francisco Freire