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NOTAS DE UM DESTINO - CAPÍTULO 04

09 janeiro, 2014


***CAPÍTULO 4***
Antonio: Eu num tava mais suportano a distância e a saudade do Getulio.
Edvirgens: Eu tava errada quando pensei mal de ti. Tu é um bom pai.
Antonio: Tanto que eu não vou descansar enquanto não fizer vocês sofrer até a morte.
Edvirgens: O que?
Antonio: Sim, Edvirgens, enquanto eu tiver vivo vocês vão sofrer nas minhas mão e aquele que fugir ou tentar ir embora de casa, eu vou buscá nem que seja no fim do mundo.
Edvirgens: Como tu é cruel!
Antonio: Não, cruel, não. Eu sô um bom pai. Inté, meu amor, vô buscá meu fio.
Edvirgens: Não, não, Antonio! Antonio! Não faz isso! Deixa o Getulio em Paz! Antonio volta aqui!
(Maria de Lurdes insiste com Quiteria)
Maria de Lurdes: Então, Quitéria, responde! O que foi que o pai te disse?
Quitéria: Ele me pediu desculpa por ontem de noite.
Maria de Lurdes: Sei... Aquele tempo todo pra te pedir desculpa?
Quitéria: Porque eu num quis desculpar porque o Getulio foi-se embora de casa e por culpa dele.
Maria de Lurdes: É, ele foi-se embora.
Quitéria: Pra onde, Lurdinha? Eu tô com saudade do meu irmão. Me leva lá pra ver ele, por favor!
Maria de Lurdes: Tu nunca foi lá. Nem sabe onde fica!
Quitéria: Mas tu me leva e eu fico sabendo! Eu aprendo!
Maria de Lurdes: Promete que num conta pro pai?
Quitéria: Eu juro!
(Quitéria cruza os dedos atrás de si)
Maria de Lurdes: Ele me disse que ia para a casa da Tia Iracema em Sobral, enquanto não arrumava um emprego, depois ele ia ver onde ia morar. Mas não conta pro pai.
Quitéria: Pode ficar tranquila. Ele nunca vai saber.
(Enquanto isso, em Sobral, na casa da rica Dona Iracema Garcia, a campainha toca, ela vai atender. É Getúlio)
Iracema: Pois não?
Getulio: Er... Tia Iracema Garcia?
(Antonio vai ao bar, e senta no balcão)
Antonio: O de sempre.
Dono do Bar: Tem dinheiro?
Antonio: Ó aqui, eu num Sô homi de ficá deveno não, tá bom? O que eu bebo eu pago, intonci, cê me sirva aí a de sempre e sem medo.
(Na casa de Dona Iracema)
Iracema: Sim, sou eu... E, você quem é?
Getulio: Eu sou Getulio Garcia, filho do seu irmão José Antonio Garcia.
Iracema: Nossa, há quanto tempo! Devo ter visto você em seu batizado! E olha só, já é um homem feito! Já é de maior?
Getúlio: Sim, tenho 21.
Iracema: Você está mesmo muito diferente. Me dê notícias de meu irmão Antonio e de sua família. Como vão todos por lá?
Getulio: Tia, na verdade, eu acho que essa não é uma visita qualquer.
Iracema: Ei, o que há? Alguma coisa errada? O que aconteceu?
(Antonio está bebendo no bar)
Antonio: Outra dose!
Dono do Bar: Antonio! Tu já tá bebo demais, cara! É melhor parar por hoje!
Antonio: Eu mandei colocá outra dose!
(Quitéria chega correndo)
Quitéria: Pai! Pai! Pai! Eu já sei onde o Getulio tá! Vai buscar ele, pai! Vai buscar meu irmãozinho!

Baseada no Argumento Original de: Francisco Freire Caetano Filho
Post. Augusto Freire
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