Cassiano: Eu vou criar esse filho como se fosse meu. E ensiná-lo a obedecer o senhor.
Rigoberto: Porém... se você falhar, prepare-se para as consequências!
(Enquanto isso, na Prisão)
Guarda: Cavalcantti, teu advogado está aí. Notícias...
(Valentino vai falar com o advogado)
Advogado: Sente-se, Cassiano.
Valentino: Eu não sou o Cassiano. Sou o Valentino.
Advogado: Você estava com isso no momento do crime.
(O advogado mostra a documentação de Cassiano)
Valentino: Não pode ser. Mas como?
Advogado: Estava no seu bolso. A arma tinha suas digitais... E o teste de pólvora deu positivo. Não há vestígios da presença de mais ninguém. Por que insistir em culpar seu irmão? Confesse, será melhor!
Valentino: Mas eu não matei ninguém! Armaram pra cima de mim!
Advogado: Eu estou largando o caso. Provavelmente você vá pegar 20 anos e eu não quero sujar minha carreira com um caso perdido. Sinto muito, Cassiano. Mas se não cooperar comigo, vai enfrentar tudo sozinho.
(Enquanto isso, Rigoberto vai à casa de Alma)
Rigoberto: Bem, Alma, como prometido. As escrituras da fazenda.
Alma: Obrigada! Sabe, Rigoberto, eu estou muito preocupada.
Rigoberto: O que houve? Posso ajudá-la?
Alma: Desde o casamento do Valentino, Cassiano sumiu. Não sei o que houve, se fugiu de casa, ou se foi sequestrado, tenho medo. Temo por meu filho. Por favor, Rigoberto, procure-o.
Rigoberto: Não se preocupe, Alma. Farei o que for possível para achar Cassiano.
# ALGUNS MESES DEPOIS...
(No julgamento...)
Juiz: Eu declaro o réu Cassiano Pires Cavalcantti... culpado! A sentença é 20 anos em regime fechado! Caso encerrado!
(Valentino é levado algemado à cadeia. Enquanto isso, na maternidade, Julia dá à luz)
Médico: Nasceu! É um menino!
Julia: Se chamará PLACIDO!
(Na cadeia Valentino jura vingança)
Valentino: Isso não vai ficar assim! Nunca mais vão me pisar! Nunca mais vão me pisar!
# 20 ANOS DEPOIS...
(Valentino está na cadeia, quando um guarda vem chamá-lo)
Guarda: Cassiano, você está livre!
(Na casa de Julia, todos estão à mesa, menos Plácido.)
Julia: Marisa, chame o Plácido para vir tomar café conosco.
Plácido (chegando): Não precisa, mamãe! Eu estou aqui!
(Todos olham Plácido, que é idêntico ao pai e ao tio.)
Post. Augusto Freire
