CAPÍTULO
113
Alicia: Alô,
Diana. Se em duas horas eu não
estiver com toda a grana em espécie, o Danilo morre. A escolha é
sua. Passe muito bem.
(Estrella chega
em casa e o celular toca)
Estrella: Alô.(...)
Sim, é minha mãe.(...) Como? (…) Estou indo agora mesmo.
(Hospital Santa
Maria Madalena. Jussara está no leito, agonizante, com o rosto
completamente desfigurado. Ela começa a relembrar seus crimes:)
Jussara: Incendeie
a cabana...! Ateie fogo, Lobo!... Aiii, Que a madrinha e o
borralheiro morram queimados!... Que eles morram queimados!!! Fogo!!!
Ah... Fui eu... fui eu...
(Estrella entra
e ouve a confissão, chorando ao ver o estado da mãe)
Jussara: Maldito
lambe botas... Fui eu...!!! Aaaiii....
Estrella: Deus,
por favor, perdoe minha mãe. Já chega! Não deixe que ela sofra
mais, meu Senhor, tem piedade dela! Já chega, meu Deus!
Jussara: É
um castigo... Aquele borralheiro pôde mais do que eu... Maldito! Ai,
maldito pulguento!... Maldito seja o dia em que entrou em nossas
vidas!... Eu não me arrependo do mal que fiz a ele... Eu não me
arrependo!
Estrella: Mamãe,
por Deus!
Jussara: Vingue-se,
filha!... Vingue-se!
(Jussara morre)
Estrella: Mamãe!
Mamãe! Mamaaaãeeee!!!!!!
(Enquanto isso
Paco está caminhando na praia. Ele olha pra trás e vê Tamara)
Paco: Tá
me seguindo, Tamara?
Tamara: Estou
buscando o amor.
(Os dois se
beijam. Enquanto isso, na Ponte, Adelia ameaça se lançar e Ana
tenta persuadi-la)
Ana: Adelia,
por favor, vem pra cá. Não faz nenhuma loucura.
Adelia: Não,
Ana Fernandes. Tudo acaba aqui. De qualquer forma eu vou me ferrar
por causa dessa história, não é?
Ana: Eu
só quero te ajudar...
Adelia: Mentirosa...
Você tá blefando!
Ana: Não,
Adelia! Eu não posso odiar você. Porque apesar de tudo tem algo que
nos une e é mais forte do que tudo.
Adelia: O
que é?
Ana: O
Dimitri. Foi você que o criou e o educou. E se hoje ele é um homem
feito, eu devo isso a
você. Você deu a ele um amor de mãe. Nós duas somos mães dele. E
ele ia sofrer muito se algo acontecesse a você, que é a mãe que
ele conhece.
Adelia: Da
mesma forma que eu te fiz sofrer há 20 anos, Ana? Foi assim?
Post. Augusto Freire