Considerado um um instrumento de coleta de dados e informações com vistas a identificar famílias que se enquadram no perfil baixa renda em todo o país e que podem ser inclusas em programas de assistência social e transferência de renda, o Cadunico voltou a ser alvo de investigação do Ministério Publico do Estado do Ceará.
Desta vez, o caso aconteceu em Brejo Santo distante 504km de Fortaleza. Em matéria veiculada em seu portal no início desta semana, o MP destacou que por intermédio da 2ª Promotoria de Justiça de Brejo Santo, ajuizou uma Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa contra Maria Haline Alves Moura por suspeita por suspeita de fraudes praticadas durante o ano de 2011, quando já exercia a função de coordenadora.
Segundo o órgão, um inquérito civil publico constatou que no ano de 2011 várias declarações falsas foram emitidas pela coordenadora com o objetivo de beneficiar pessoas e inclusive servidores públicos municipais que solicitaram inscrição no Programa de CNH Popular do Governo do Estado naquele município, quando e que dentre 55 agentes públicos inscritos no programa mais de 90% apresentaram declaração como beneficiários do PBF assinada pela coordenadora. O MP destacou ainda que vai que requerer à Justiça a condenação da funcionária pela prática de ato de improbidade administrativa, perda da função pública; suspensão dos direitos políticos por até cinco anos dentre outros.
Em todo o Ceará outras denuncias investigadas pelo Ministério Publico Federal e/ou Ministério Publico Estadual envolvendo programas sociais associadas ao Cadúnico também foram registradas nos últimos cinco anos nas cidades de Mauriti, Banabuiu e Lavras da Mangabeira
Redação Online
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