TEMPO SECO E ABAFADO JÁ COMPROMETE DESENVOLVIMENTO DA LAVOURA
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Depois de um janeiro chuvoso e de grandes esperanças para os cearense a ausência de chuvas nesta primeira quinzena de Fevereiro já começa a preocupar agricultores que temem perder o primeiro plantio devido as altas temperaturas registradas nas três últimas semanas.
Em Alcântaras, a situação não é diferente, com última precipitação registrada no inicio deste mês, o tempo seco e abafado já compromete o desenvolvimento da lavoura que já sente os efeitos da baixa umidade do solo que segundo o monitoramento feito pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos já estaria em déficit hídrico desde o último dia 12 de Fevereiro.Com umidade do solo bem próximo de zero, a água começa a ficar mais profunda no subsolo o que afeta diretamente o desenvolvimento das culturas de milho e feijão ainda com raízes superficiais e que podem chegar a morrer caso a trégua das chuvas de prolongue por mais tempo.
No que diz respeito ao volume dos reservatório, a queda na capacidade de muitos acudes também já é observada. Conforme o Portal Hidrológico em todo o Estado apenas o Açude Caldeirões e Saboeiro estaria sangrando; existiriam 03 açudes com volume acima dos 90% e outros 130 abaixo dos 30%. Na Serra da Meruoca, o Jenipapo que apresentou um leve aumento de sua cota no mês passado, hoje encontraria-se com 37,55% de sua capacidade total porém já apresenta queda de sua cota desde o último dia 12 com um perca diária de 0,05%/Dia. Com acumulado em Janeiro atípico em relação a média histórica, a FUNCEME tem alertado os cearense para a probabilidade de 65% de chuvas abaixo da média até abril, o que teoricamente apontaria para um quinto ano de estiagem do Ceará.
Post.Francisco Freire