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LUZIA - CAPÍTULO 04 (PENÚLTIMO CAPÍTULO)

25 junho, 2013

Diocleciano: Guardas, coloquem-na numa casa de prostituição. Fizeste o voto, não? Mas o quebrará à força!
Luzia: O que o coração não consente, o corpo não tem culpa.
(Os guardas tentam mover Luzia do lugar, mas não conseguem...)
Guardas: Puxem! Puxem!... É inútil!
Diocleciano: Então tragam uma junta de bois e amarrem-na.
(Eles assim o fizeram, mas os bois ficaram paralisados)
Guardas: Impossível, majestade. Parece que lhe criaram raízes ao solo.
Diocleciano: Então ateiem fogo em seu corpo!
Luzia: Ó Senhor Deus, Jesus Cristo meu Rei, não deixai que essas chamas me façam mal algum.
(Os soldados preparam uma enorme fogueira na qual jogam dentro a jovem Luzia, mas milagrosamente forma-se um contorno em volta dela e as chamas não lhe afetam)
Guardas: Isto é... inacreditável!
Diocleciano: Só há uma forma de destruirmos ela... É tirando-lhe aquilo que mais a aproxima do deus dela.
Guarda: Desista, meu senhor.
Diocleciano: Não! É uma afronta imperdoável e não ficará sem punição. Tire dela o que mais a aproxima de Deus.
Guarda: E o que é?
Diocleciano: São os olhos. Sem eles, não poderá vê-lo. E não se adora ao que não se vê. Se não adora aos meus deuses, não adorará a mais ninguém.
Guarda: Mas, senhor...
Diocleciano: Faça isso, já disse!
(O guarda desce até a masmorra onde está Luzia.)
Luzia: Faz o que veio fazer.
(O guarda lhe corta os olhos e entrega em uma bandeja a Diocleciano.)
Guarda: O que acontece agora, imperador?
Diocleciano: Agora, nada. Mas amanhã bem cedo, tu a matarás!
Guarda: Já não é o bastante?
Diocleciano: Cale-se! Ou ela ou tu! Cumpra as minhas ordens.
Guarda: Sim, mestre.
(Na manhã seguinte, logo cedo. O guarda desce às masmorras para matar Luzia. Ele fica impressionado ao vê-la de pé, segurando a bandeja com dois olhos e, na face, dois olhos mais brilhantes e belos. Na mão levava um ramo com um lírio.)
Luzia: A paz esteja com você!
Guarda: Não pode ser! Não pode ser! Mas como? Eu tinha certeza de que...
Luzia: Eu lhe disse... Ninguém pode com Deus!
(O guarda apontou-lhe a espada)
Luzia: Deus, com o meu martírio quero te glorificar e te exaltar para todo o sempre. Amém.
(O guarda corta-lhe a cabeça. 13 de Dezembro de 304)
(Ceará, ano de 2013)
Zé da Rima: Os cristãos recolheram seu corpo virginal e a sepultaram nas catacumbas de Roma. Sua fama de Santa se espalhou por toda a Itália e Europa, e a partir daí começou-se a grande devoção a Santa Luzia de Siracusa.
mas a história ainda não acabou...!!!

Post. Augusto Freire
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