ENTRE 2000 E 2010 CAI EM 20,48% A TAXA DE FECUNDIDADE DO CEARÁ
Do site do Governo do Estado do Ceará
Em apenas dez anos (2000/2010), a taxa de fecundidade (média de filhos por mulher) do Ceará decresceu 20,48%, ou seja, caiu de 2,56 filhos por mulher em 2000 para 2,04 em 2010, sendo a maior redução verificada entre todos os estados brasileiros. Em segundo lugar ficou o Rio Grande do Norte, com menos 19,86% (de 2,57 para 2,06 filhos), e Pernambuco, com decréscimo de 19,76% (de 2,42 para 1,95). O Rio Grande do Sul foi o que apresentou a menor queda, de 12,58% (de 1,91 para 1,67).
Os dados estão no Ipece/Informe nº 24 (março/2012), que tem como título "Comportamento das Taxas de Migração, Fecundidade e Nupcialidade no Ceará na última Década", uma análise a partir dos dados preliminares do Censo Demográfico 2010 realizado pelo IBGE. O trabalho acaba de ser divulgado pelo professor Flávio Ataliba, diretor Geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Governo do Estado. O estudo pode ser acessado no www.ipece.ce.gov.br.
O estudo aponta ainda que a proporção de divórcios no Ceará aumentou 100,57%, passando de 0,85% para 1,70% da população estadual, de 5,8 milhões em 2000 para 7,1 milhões em 2010 (pessoas com 10 anos ou mais). Em termos absolutos, significa dizer que aumentou 71.588 divórcios, já que passou de 49.1337 para 120.725 O resultado cearense é, em média, maior do que o crescimento verificado no Brasil, de 83,07 por cento, e inferior ao do Nordeste, com 105,37%. Já o número de pessoas casadas no Estado diminuiu 4,62% na década, guardando proporções menores do que a encontrada no País (-6,05%).
FECUNDIDADE
De acordo com o diretor Geral do Ipece, Flávio Ataliba, a fecundidade explica, em parte, os aspectos demográficos de uma determinada região e influencia sua dinâmica
populacional. Ao longo do tempo, taxas de fecundidade muito baixas podem mudar o padrão demográfico nacional, interferindo no comportamento futuro do mercado de trabalho, bem como nas contas do governo, diminuindo a quantidade potencial de contribuintes da previdência, por exemplo. A taxa de fecundidade total do Brasil passou de 2,38 no ano de 2000 para 1,86 no ano de 2010.
A redução da taxa de fecundidade - explica o Diretor Geral do Ipece - pode estar relacionada ao acesso mais democrático aos meios contraceptivos, bem como a outros avanços técnicos relacionados à saúde reprodutiva. Outros fatores, como um maior nível de escolaridade, uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho e um
planejamento familiar efetivo, também podem explicar, em parte, essa redução significativa. Todas as regiões da federação possuem taxas de fecundidade total abaixo da taxa de substituição (de 2,1 filhos por mulher), exceto a região Norte, que apresenta uma taxa de 2,42, bastante acima da média nacional. A região Nordeste foi a que apresentou a maior redução na última década.
MIGRAÇÃO
De acordo com o diretor Geral do Ipece, Flávio Ataliba, a fecundidade explica, em parte, os aspectos demográficos de uma determinada região e influencia sua dinâmica
populacional. Ao longo do tempo, taxas de fecundidade muito baixas podem mudar o padrão demográfico nacional, interferindo no comportamento futuro do mercado de trabalho, bem como nas contas do governo, diminuindo a quantidade potencial de contribuintes da previdência, por exemplo. A taxa de fecundidade total do Brasil passou de 2,38 no ano de 2000 para 1,86 no ano de 2010.
A redução da taxa de fecundidade - explica o Diretor Geral do Ipece - pode estar relacionada ao acesso mais democrático aos meios contraceptivos, bem como a outros avanços técnicos relacionados à saúde reprodutiva. Outros fatores, como um maior nível de escolaridade, uma maior participação das mulheres no mercado de trabalho e um
planejamento familiar efetivo, também podem explicar, em parte, essa redução significativa. Todas as regiões da federação possuem taxas de fecundidade total abaixo da taxa de substituição (de 2,1 filhos por mulher), exceto a região Norte, que apresenta uma taxa de 2,42, bastante acima da média nacional. A região Nordeste foi a que apresentou a maior redução na última década.
MIGRAÇÃO
O trabalho do Ipece também apresenta dados de migração referentes à população de
acordo com a Nacionalidade (Brasileira ou Estrangeira) e Naturalidade (em relação ao Município e a Unidade da Federação), identificando seu perfil intermunicipal e interestadual. A pesquisa identificou que no Brasil 0,23% da população residente declarou-se de nacionalidade estrangeira e isso representou um declínio de 23% em relação a 2000. A região Nordeste e o Ceará apresentaram movimentos contrários ao nacional, pois tiveram incrementos da população residente de estrangeiro de 25% e 66,67%, respectivamente.
acordo com a Nacionalidade (Brasileira ou Estrangeira) e Naturalidade (em relação ao Município e a Unidade da Federação), identificando seu perfil intermunicipal e interestadual. A pesquisa identificou que no Brasil 0,23% da população residente declarou-se de nacionalidade estrangeira e isso representou um declínio de 23% em relação a 2000. A região Nordeste e o Ceará apresentaram movimentos contrários ao nacional, pois tiveram incrementos da população residente de estrangeiro de 25% e 66,67%, respectivamente.
Na última década, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato grosso do Sul, Paraná e Roraima lideraram essa condição, tendo proporções acima do percentual encontrado para o Brasil. Entre os dez estados com menores percentuais, oito estão na região Nordeste. O Piauí (0,01%) obteve a menor proporção de residentes por nacionalidade estrangeira, seguido do Maranhão e Sergipe (com 0,02%, cada) ;Alagoas e Tocantins (0,03%, cada) e a Paraíba (0,04%). Mais especificamente, o Estado do Ceará apareceu entre esses estados com 0,05% de sua população residente com nacionalidade
estrangeira.
estrangeira.
07.03.2012
Assessoria de Imprensa do Ipece
Pádua Martins ( padua.martins@ipece.ce.gov.br - 85 3101.3508)
Postagem: blog Portal Jovem