Inclusão Social
Pensar em inclusão social nos expõem, necessariamente, ao seu reverso: a exclusão social. Os dados da realidade brasileira e mundial são tão marcantes quanto a exclusão, que, ao pensar em um projeto sobre ética e cidadania, somos levados a estabelecer a inclusão como desejo, uma realidade que só será alcançada com grandes transformações sociais e políticas.
Apresentarei alguns dados da realidade mundial que deixa claro a enorme exclusão social em relação à educação, estes dados foram tirados da revista Pátio (nº 20, 2002):
125 milhões de crianças em todo o mundo não freqüentam a escola, sendo que as meninas são dois terços desse grupo;
150 milhões de crianças abandonam a escola antes de aprender a ler ou escrever;
12 milhões de crianças morrem por doenças ligadas a pobreza todos os anos;
Um em cada quatro adultos nos países em desenvolvimento não sabe ler nem escrever, dois terços são mulheres;
Apenas cerca de 1% dos deficientes físicos freqüentam algum tipo de escola na maioria dos países em desenvolvimento.
É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como qualquer outra, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. O que quero dizer é que já nascemos com essas características e não podemos de certa forma ter culpa de tê-las. A inclusão está ligada a todas as pessoas que não tem as mesmas oportunidades dentro da sociedade.
Tem sido grande o progresso em relação a diversidade e a igualdade na educação, o movimento tem-se manifestado em mudanças como: da educação dos “privilegiados” para a educação da população geral; para o desenvolvimento de classes e escolas especiais; para o enfoque nos direitos de todas as crianças de receber educação; para o reconhecimento da necessidade de proximidade e interação entre alunos de diferentes características, sem discriminação, em ambientes escolares naturais.
As mudanças ocorridas atualmente são de grande importância, pois no entendimento e nos valores apresentados as crianças durante essa formação em ambientes educacionais podem ter grande impacto no futuro de nossa sociedade e do mundo em que vivemos. Antes era visto como um “problema” agora é visto como “algo a ser superado”. Com o movimento em prol de oportunidades educacionais mais inclusivas para as crianças, as diferenças estão sendo reconhecidas como parte natural de todos nós. As diferenças entre os alunos em sala de aula estão sendo reconhecidas como uma vantagem para a aprendizagem.
Segundo Forest & Pearpoint (1997, p.137): “Inclusão significa convidar aqueles que (de alguma forma) têm esperado para entrar e pedir-lhes para ajudar a desenhar o nosso sistema e que encorajem todas as pessoas a participar da completude de suas capacidades, como companheiros e como membros”.
A inclusão diz respeito a valores, diante disso o desafio da inclusão é principalmente em relação a educação, por exemplo devemos resgatar a educação como direito de todos os cidadãos, direito de todos os alunos a uma educação de qualidade, sem nenhuma espécie de preconceito e discriminação. Outro desafio de enorme importância da inclusão social é como romper a cultura de certos educadores, que tiveram sua formação moldada de uma compreensão de que só haverá aprendizagem em classes homogêneas, pois os alunos que aprendem mais rápido não poderia ser prejudicados por aqueles cujo ritmo é mais lento. Outro enorme desafio da inclusão social é no que diz respeito as exigências diversas e complexas de um mundo onde as mudanças tecnológicas exigem novos saberes e novas relações entre os seres humanos.
Os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro de padrões impostos pela sociedade, os idosos, os negros e os portadores de deficiência física, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, com relação aos negros, e os que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relação a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organizações da Nações Unidas) criou um decreto tornando este ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência (AIPPD), época em que se passou a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedores dos mesmos direitos que os outros cidadãos. A princípio ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares, restaurantes, teatros, cinemas, os meios de transportes, onde, aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhe maiores oportunidades.
É bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando colocadas num grupo que as aceitem e as consideram, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida. O certo é que as diferenças enriquecem a vida de todos.
Pensar em inclusão social nos expõem, necessariamente, ao seu reverso: a exclusão social. Os dados da realidade brasileira e mundial são tão marcantes quanto a exclusão, que, ao pensar em um projeto sobre ética e cidadania, somos levados a estabelecer a inclusão como desejo, uma realidade que só será alcançada com grandes transformações sociais e políticas.
Apresentarei alguns dados da realidade mundial que deixa claro a enorme exclusão social em relação à educação, estes dados foram tirados da revista Pátio (nº 20, 2002):
125 milhões de crianças em todo o mundo não freqüentam a escola, sendo que as meninas são dois terços desse grupo;
150 milhões de crianças abandonam a escola antes de aprender a ler ou escrever;
12 milhões de crianças morrem por doenças ligadas a pobreza todos os anos;
Um em cada quatro adultos nos países em desenvolvimento não sabe ler nem escrever, dois terços são mulheres;
Apenas cerca de 1% dos deficientes físicos freqüentam algum tipo de escola na maioria dos países em desenvolvimento.
É difícil pensarmos que pessoas são excluídas do meio social em razão das características físicas que possuem, como qualquer outra, como cor da pele, cor dos olhos, altura, peso e formação física. O que quero dizer é que já nascemos com essas características e não podemos de certa forma ter culpa de tê-las. A inclusão está ligada a todas as pessoas que não tem as mesmas oportunidades dentro da sociedade.
Tem sido grande o progresso em relação a diversidade e a igualdade na educação, o movimento tem-se manifestado em mudanças como: da educação dos “privilegiados” para a educação da população geral; para o desenvolvimento de classes e escolas especiais; para o enfoque nos direitos de todas as crianças de receber educação; para o reconhecimento da necessidade de proximidade e interação entre alunos de diferentes características, sem discriminação, em ambientes escolares naturais.
As mudanças ocorridas atualmente são de grande importância, pois no entendimento e nos valores apresentados as crianças durante essa formação em ambientes educacionais podem ter grande impacto no futuro de nossa sociedade e do mundo em que vivemos. Antes era visto como um “problema” agora é visto como “algo a ser superado”. Com o movimento em prol de oportunidades educacionais mais inclusivas para as crianças, as diferenças estão sendo reconhecidas como parte natural de todos nós. As diferenças entre os alunos em sala de aula estão sendo reconhecidas como uma vantagem para a aprendizagem.
Segundo Forest & Pearpoint (1997, p.137): “Inclusão significa convidar aqueles que (de alguma forma) têm esperado para entrar e pedir-lhes para ajudar a desenhar o nosso sistema e que encorajem todas as pessoas a participar da completude de suas capacidades, como companheiros e como membros”.
A inclusão diz respeito a valores, diante disso o desafio da inclusão é principalmente em relação a educação, por exemplo devemos resgatar a educação como direito de todos os cidadãos, direito de todos os alunos a uma educação de qualidade, sem nenhuma espécie de preconceito e discriminação. Outro desafio de enorme importância da inclusão social é como romper a cultura de certos educadores, que tiveram sua formação moldada de uma compreensão de que só haverá aprendizagem em classes homogêneas, pois os alunos que aprendem mais rápido não poderia ser prejudicados por aqueles cujo ritmo é mais lento. Outro enorme desafio da inclusão social é no que diz respeito as exigências diversas e complexas de um mundo onde as mudanças tecnológicas exigem novos saberes e novas relações entre os seres humanos.
Os excluídos socialmente são também os que não possuem condições financeiras dentro de padrões impostos pela sociedade, os idosos, os negros e os portadores de deficiência física, como cadeirantes, deficientes visuais, auditivos e mentais. Existem as leis específicas para cada área, como a das cotas de vagas nas universidades, com relação aos negros, e os que tratam da inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
O mundo sempre esteve fechado para mudanças, em relação a essas pessoas, porém, a partir de 1981, a ONU (Organizações da Nações Unidas) criou um decreto tornando este ano como o Ano Internacional das Pessoas Portadoras de Deficiência (AIPPD), época em que se passou a perceber que as pessoas portadoras de alguma necessidade especial eram também merecedores dos mesmos direitos que os outros cidadãos. A princípio ganharam alguma liberdade através das rampas, que permitiram maior acesso às escolas, igrejas, bares, restaurantes, teatros, cinemas, os meios de transportes, onde, aos poucos, o mundo foi se remodelando para dar-lhe maiores oportunidades.
É bom lembrar que as diferenças se fazem iguais quando colocadas num grupo que as aceitem e as consideram, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida. O certo é que as diferenças enriquecem a vida de todos.
Texto: Douglas Alcântara