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CAIM E ABEL - CAPÍTULO 23

28 outubro, 2013

CAPÍTULO 23
Cassiano: Padre, eu tenho que lhe confessar uma coisa. O senhor é o único em quem eu posso confiar… Tenho que dizer que… Eu não sou o Valentino… Meu nome é Cassiano Pires Cavalcantti!
Padre Francisco: Cassiano, você pode confiar em mim. Eu estou do seu lado. Quero ajudá-lo.
Cassiano: Mas todos só amam o Valentino.
Padre Francisco: Isso não é verdade! São coisas da sua cabeça que você alimenta. E você sabe o que precisa fazer, não sabe?
Cassiano: Obrigado, padre. O senhor é um grande amigo.
(Enquanto isso no Hospital)
Médico: Clara Plata bateu forte com a cabeça. Teremos que fazer uma cirurgia imediatamente, ela corre o risco de perder a visão!
Mario: Não, meu Deus! Clarinha não!
Médico: Isso só teremos certeza depois da cirurgia. Faremos o possível para salvá-la.
(Na casa dos Pires Cavalcantti, tocam a campainha. Alma vai atender)
Alma: Mas que criadagem inútil.
(Ela abre a porta. É Valentino, com uma expressão de ódio no olhar)
Alma: Cassianinho? É você? Meu querido filho Cassianhinho?
Valentino: Sim, mamãe, sou eu, seu querido filho “Cassianinho”...
(Enquanto isso, Placido chega à ONG Rec-Ordem, e lá encontra seu avô Rigoberto Carrasco)
Placido: Vovô? O que faz aqui?
Rigoberto: Senta, precisamos conversar.
(Enquanto isso, Alma abraça Valentino)
Alma: Filho, filhinho do meu coração, meu Cassianinho! 20 anos de distância! Onde estava?
Valentino: Desculpa, mas no momento eu tô precisando descansar.
Alma: Claro. Tudo que quiser, mas depois conversaremos.
(Valentino sobe para o quarto. Enquanto isso, estão operando Clarita. Na ONG...)
Placido: Seja rápido, vovô, eu tenho muito que resolver.
Rigoberto: Já que insiste vou direto ao ponto. Como seu avô venho exigir que pare com essa história de ONG. Não me desafie, Placido ou vai se arrepender.
(No quarto de Valentino...)
Valentino (pensando): “Eu vou fazer com que ela pague… Todos esses anos de favoritismo com o outro… Eu vou me comportar como Cassiano… Vou fingir carinho e muita compreensão… Eu vou te enganar, Alma… Você vai me pagar por tudo… Você vai me pagar!!!”
(Alma entra, Valentino fica indiferente, frio e calado)
Alma: Filho? Cassianinho? Está se sentindo melhor, meu amor?... Senti sua falta… Neste tempo em que você não esteve comigo… te procurei como uma louca… colocamos sua foto por todos os lugares… Percorrendo Cipozial de cima a baixo… Eu fiz de tudo, de tudo pra te encontrar vivo… Preferia morrer, CASSIANO, mas queria tê-lo a meu lado… se você estava bem, se corria perigo…
Valentino (pensando): “Claro, pelo Cassiano você foi capaz de tudo… mas me esqueceu completamente! Eu odeio você!”
Alma: Cassianinho… Onde estava? O que aconteceu durante esses 20 anos? Conta pra mamãe!... Filho, eu amo você com todas as minhas forças, Cassiano! E isso não muda, Cassiano, você sabe, não muda! Tenha confiança em mim, sou sua mãe! Não importa o que acontecer ou o tempo que passar! E eu sempre vou te amar, Cassiano… Sempre! Confia em mim… (Ao perceber que Valentino não quer falar, Alma se toca) Está bem, Cassiano. Quando quiser falar, serei toda ouvidos… Vai dormir?
Valentino: Não… Eu vim buscar as minhas coisas.
Alma: Mas pra que?
Valentino: É que eu não quero dormir no mesmo teto que você!

Post. Augusto Freire

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