Ágata:
Eu
O louvo pelas maravilhas que operou
em
meu favor na cidade fortificada, na minha ansiedade Ele me sossegou,
Sua presença perto de mim vi confirmada.
(Virando-se
para as companheiras de cela)
Ágata:
Vocês
viram o que eu vi?
Presas:
Sim,
vimos. Ágata, será melhor que fuja. O velho Pedro disse que você
ainda vai sofrer males piores se permanecer aqui. Seja cristã, tudo
bem, mas não aqui, pois está correndo perigo.
Ágata:
Deus
me livre de abandonar o sofrimento antes de ter em minhas mãos, a
palma da vitória.
(Quatro
dias depois, Ágata é reapresentada diante de Quintiano)
Quintiano:
Tu?
Mas... não pode ser... como estás tão...
Ágata:
Vê
e reconhece a onipotência de Deus a quem adoro; foi Ele quem me
curou as feridas e me restituiu os seios. Como podes, pois, exigir de
mim que o abandones? Não! Não pode haver tortura por mais cruel que
seja que me faça separar-me de meu Deus.
Quintiano:
Basta!
Isso acaba hoje! Guardas! Ordeno que Ágata
seja
despida e envolvida sobre cacos de vidro e brasas acesas.
(Os
guardas assim o fizeram e Ágata morre. Quando a jovem morre,
sentiu-se
forte tremor de terra. Uma parede bem perto de Quitiano desabou e
sepultou os amigos mais íntimos do Juiz.)
Povo:
Eis
o castigo que veio por causa do sofrimento de Ágata!
(1
ano depois)
O
Vulcão Etna
entrou
em erupção, despejando um mar de lava em direção a Catânia.
Então os habitantes colocaram um véu que cobria a sepultura de
Ágata diante do fogo que parou imediatamente, poupando a cidade.
Ágata
de Catânia, ou Simplesmente Santa
Ágata,
230-251.
Uma
decisão que a fez livre... livre por AMOR A DEUS!

