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EU E ANA - CAPÍTULO 16

25 janeiro, 2013


CAPÍTULO 16
Edmundo: Seja bem-vinda! É um prazer estar com você esta noite.
Mabel: Igualmente...
Edmundo: Saiba que preparamos tudo do bom e do melhor para você, que é nossa convidada de honra.
Mabel: Obrigada.
Edmundo (para Luciana): Garçonete, por favor. Atenda minha convidada como ela merece.
(Luciana encara Mabel)
Edmundo: Que está esperando, incompetente? Que eu te demita? Já ouviu! Atende a minha convidada como ela merece... Agora!
Mabel: Não precisa humilhar sua funcionária por minha causa.
(Luciana sai. Os dois sentam. Enquanto isso, cena de Boris e Alicia)
Boris: Deixa eu ver se eu entendi... você quer que eu me case com a sua futura enteada? Eu, seu irmão? Isso é pecado!
Alicia: Não me venha com preceitos religiosos. Só me ouve. O Sr. Sergio Coral busca um rapaz de princípios e de boa família para marido de sua rica herdeira e me pediu para conseguir um. Ninguém melhor para o cargo que... você! Até porque, Sergio e eu somos noivos há cinco anos e ele ainda não me confirmou nada sobre casamento. De modo que, você será nossa grande garantia: Case-se com Diana e juntos daremos o balão na família Coral e tomaremos a fortuna para nós!
(Enquanto isso, na Casa Paroquial, Padre José Maria está jantando. Danilo está saindo)
Padre José Maria: Já vai trabalhar, filho?
Danilo: Já, tio. A bênção!
Padre José Maria: Deus o abençoe. Chegue cedo.
Danilo: Certo.
(Danilo sai para trabalhar no Teatro Municipal, onde é zelador. Quando ele sai, batem na porta e o padre vai atender. É a Irmã Clarissa)
Padre José Maria: Irmã Clarissa!
Irmã Clarissa: Vim o mais rápido que pude. Trouxe esta carta que chegou ao convento. É da ABCD.
Padre José Maria: ABCD?
Irmã Clarissa: Associação de Busca às Crianças Desaparecidas. São eles que estão procurando suas afilhadas.
Padre José Maria: Vinte anos, Irmã Clarissa. Onde estarão aquelas garotas? Onde?
Irmã Clarissa: Não vai abrir a carta?
(O Padre abre a carta)
Irmã Clarissa: E então? Alguma novidade?
(Enquanto isso, cena de Boris e Alicia)
Boris: Eu não posso fazer isso, Alicia!
Alicia: Por que não?
Boris: Porque quando eu me casar será com alguém que eu ame e não por interesse.
Alicia: Ah, por favor! Não me diga que o amor não é um tipo de interesse? E não se preocupe, ele vem como consequência. Tem que fazer isso, Boris, por mim. Lembre-se que tenho uma jura feita no leito de morte de nossa mãe de te dar uma vida digna e ela pediu que eu cuidasse de você e que você me obedecesse em tudo... Vai fazer isso, não vai? Por nossa mãe! Vai fazer? Vai?

Post. Augusto Freire
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