***Capítulo
70***
Maria de Lurdes: Eu estou muito confusa. É melhor
não nos vermos mais.
Dona Memê: Seja como você quiser. Mas saiba de uma
coisa. Mãe só temos uma.
Maria de Lurdes: E a minha foi Edvirgens Garcia!
Dona Memê: Com licença.
(Dona Memê vai embora.)
Rosa Maria: Finalmente nós vamos ficar todos juntos
e nada nem ninguém vai nos separar.
(Dona Memê chega em sua antiga casa e fica surpresa ao ver
que o Pistoleiro está esperando ela)
Dona Memê: Você? O que faz aqui?
Pistoleiro: Não preciso mais dos seus serviços...
porque é uma inútil: falhou em atrapalhar a vida do Antonio e da Maria de
Lurdes. Mas isso... isso acaba aqui.
Dona Memê: O que vai fazer?
(Pistoleiro atira no coração de Dona Memê, que morre
imediatamente)
Rosa Maria: Bem, agora eu tenho que voltar para
Brasília. Resolver uns assuntos que eu tenho por lá, depois eu prometo que
voltarei para morar com vocês aqui em Santa Quitéria.
(O celular de Rosa Maria toca. Ela atende)
Rosa Maria: Alô!... O que quer Ernesto?... Morta?
Como assim?... Tá, entendi! Obrigada!
(Rosa desliga o telefone)
Antonio: Algum problema, filha?
Rosa Maria: A Dona Memê acabou de ser assassinada
pelo Pistoleiro.
Maria de Lurdes: Ai, meu Deus! Não! A minha mãe tá
morta! Morta! Não pode ser! Não pode ser! (começa a chorar) Mas isso não vai
ficar assim!
Getulio: Espere, o que vai fazer?
Maria de Lurdes: Acho que sei onde ele vai me
procurar. Eu vou fazer uma surpresinha pro meu papai.
Getulio: é perigoso.
Maria de Lurdes: Acontece que eu não tenho mais
medo desse cara!
(Maria de Lurdes vai à sua casa. Lá, ela tranca a porta e
acende um cigarro. Batem na porta. Ela vai abrir. É o Pistoleiro.)
Maria de Lurdes: Eu tinha certeza que ia encontrar
o senhor aqui... Entre, temos muita coisa pra conversar.