ENERGIA RENOVÁVEIS : O FUTURO DA CAATINGA
DO JORNAL O ESTADO
Quase 40% da energia utilizada na Caatinga é proveniente da lenha. A origem da maior parte desta lenha ainda é de desmatamento não legalizado. Isso quer dizer que a lenha extraída em grande parte não é resposta pelo plantio de novas árvores ou pelo manejo sustentável das matas nativas que transformaria essa numa fonte de energia renovável.
Avanços significativos têm acontecido em todo o país e também no Ceará quanto à utilização de outras energias renováveis, principalmente eólica e solar. Esses avanços são encorajadores por se tratarem de fontes de energia menos poluentes, que emitem menos carbono na sua produção e emissão zero na sua utilização e principalmente representam fontes de energia que se renovam permanentemente graças ao vento e ao sol.
Em Tauá está surgindo a maior usina de energia solar da América Latina, aproveitando-se do clima favorável do sertão. Com apenas duas placas solares de porte pequeno já seria possível cobrir as necessidades básicas de uma família. No caso da energia eólica, devido ao grande potencial do litoral do Ceará os aerogeradores estão cada vez mais presentes na nossa paisagem e já fornecem energia para a rede. É importante que os locais de instalação das usinas eólicas sejam bem planejados para reduzir potenciais impactos ambientais negativos, como por exemplo, interferências de aerogeradores em rotas migratórias de aves ou a perturbação da paisagem.
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