Uma parcela considerável dessa pegada – 15.390 toneladas de CO2 – se deve à fabricação de cimento para a construção de novos estádios, já que o país africano não possuía muitos campos de futebol. Para cada tonelada de cimento produzida, uma tonelada de CO2 vai para os ares.
Outro fator que pesa muito na conta do carbono são as viagens internacionais – 1.856.589 toneladas. Como a maior parte dos torcedores que se deslocam para assistir a copas do mundo vem da Europa, as viagens de avião cresceram consideravelmente, enquanto há quatro anos, muita gente conseguiu ir de carro ou de trem.
O consumo de energia por jogadores e torcedores hospedados em hotéis e outras acomodações também foi calculado: 340.128 toneladas, pois a energia no país é produzida essencialmente por termelétricas a carvão e as construções sulafricanas não são energeticamente eficientes.
Mas a África do Sul fez alguns esforços para poupar o meio ambiente. Um deles foi a construção do Gautrain, uma rede de trens de alta velocidade que vai transportar os turistas por todo o país.
O governo sulafricano também vai realizar um programa de compensação de parte das emissões plantando árvores em áreas urbanas. Serão: 200 mil árvores em Joanesburgo, 25 mil em Rustenberg, 86 mil em Ethekwini e 400 mil em Tshwane/Pretoria.
Aguardem, em 2014 os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil! O país que tem a maior biodiversidade do planeta não vai poder fazer feio.
Fonte: BLOG PLANETA SUSTENTÀVEL