SAFRA DE CASTANHA DE CAJU É PREJUDICADA
Uma
das atividades econômicas mais populares e antigas de Alcântaras no
Ceará, tem apresentado rápido declínio na ultima década. Os
pomares de cajueiros espalhados por todas as regiões do município
já não tem apresentado um bom retorno quando calculado o custo
benefício do processo de roçamento, colheita e venda da castanha de
caju.
Tal
prejuízo na produção da famosa e cobiçada fruta, da qual tudo é
aproveitado pela industria de alimentos decorre da proliferação de
pragas que tem devastado propriedades inteiras de cajueiros na
pequena cidade serrana. Além do oídio, cujo trata-se de um fungo
que degenera a castanha quando ainda está na fase de amadurecimento,
resultando na popularmente “broca da castanha chocha” uma nova
praga denominada mosca branca tem afetado severamente o processo de
renovação de copa, floração e frutificação da planta. Em 2012,
quando o escritório da ematerce local identificou os primeiros focos
de ataques, no Sitio Penha, um dos maiores compradores e comerciantes
de castanha da região já teria afirmado uma queda na produção. Já
este ano além da propagação da praga que já é vista em muitas
localidades rurais de Alcântaras , os efeitos das altas temperaturas
e a falta d'água contribuíram para que a produção de caju quase
não seja notável no município que no passado já exportou dezenas
de toneladas do fruto. Apesar das dificuldades e da baixíssima
produção o quilo de castanha de caju tem sido mono faturado na
cidade a um preço variável de R$ 1,20 a 1,50.
Post.Francisco Freire