ÁRVORES ACOMETIDAS POR PRAGAS NÃO RESISTIRAM A ESTIAGEM
Considerado no passado um dos maiores exportadores de castanha de caju da região norte, Alcântaras deve chegar a 2016 com um cenário triste e desolador para quem por muitas décadas fez da safra do caju fonte de renda no período do verão.
No município onde os pomares de cajueiros eram avistados em todas as regiões rodeadas por serras, a paisagem que se vê é um acinzentado predominante oriundo da queda de folhas da vegetação nativa e da mortificação das plantas acometidas pela praga da mosca branca.
Os poucos cajueiros que ainda resistem o quarto ano consecutivo de seca tem folhagem deficiente e na maioria dos casos frutificou bem abaixo do esperado. Com pouca produção, a colheita do fruto e pendulo registrou a maior queda desde o inicio do cultivo da planta ocorrido ainda no inicio do século XX, e as poucas sacas ainda armazenadas em Alcântaras vem de regiões onde a oferta de água é relativamente melhor e onde não houve o ataque do inseto que transformou diversos sítios em um cemitério de cajueiros.
Post.Francisco Freire