TAMANHO DA FRUTA DIMINUIU DEVIDO A FALTA DE CHUVAS
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| Imagem: Edilson Angelo |
A forte estiagem que castiga o nordeste, começa a comprometer a fruticultura no Ceará. Em 2014 com um inverno de poucas chuvas a produção de frutas comuns no Estado começa a sentir os efeitos do tempo seco, o que tem sido percebido nitidamente no desenvolvimento da floração e frutificação de muitas espécies cultivadas. Em Alcântaras, onde por muitos anos era comum ver o chão debaixo das mangueiras coberto pela fruto que amadurecido era derrubado pelo vento, o cenário é outro em pleno época do ápice natural de frutificação. Com plantas encontradas por todo o território municipal, seja estas cultivadas pelo homem ou pela natureza a situação das mangueiras e de resistência a seca, a forte insolação e ventania. Os pequenos frutos que conseguiram se desenvolver apresentam tamanho muito inferior a outras safras, e geralmente possui muita fibra, pouca poupa e um pequeno caroço. Em meio as matas da região, já amadurecidas as mangas são disputadas por pequenos macacos, roedores e por pássaros e alguns insetos que sem grandes alternativas se alimentam dos poucos frutos encontrados em plantas que ainda não morreram e que mesmo em pequena quantidade chegaram a produzir em 2014. Além da manga, outras espécies severamente afetadas pela seca tem sido o coco da praia; a seriguela, o cajá, caju, goiaba, atas e laranjeiras. Esta última encontrando-se murchas devido a ausência de água no interior dos frutos.
Post.Francisco Freire
