ELEIÇÕES: O DINHEIRO É A ESCADA DA CORRUPÇÃO
Em época de campanha eleitoral muito se houve falar no chamado voto de cabresto, perseguição política e na compra de votos. Se por um lado há quem afirme que a venda e/ou compra do voto exista, também há quem duvide que o fato de oferecer bens ou dinheiro não passe de uma estratégia disfarçada dos candidatos sensibilizarem o eleitor indeciso. Partindo do pressuposto que mesmo apesar do eleitor prometer votar no candidato A ou B no momento de contato entre ambas as partes ou de intermediários, isso só passa de fato a ser efetivado a partir do momento que o cidadão abre mão do direito pleno de escolha devido algum benefício recebido ou a receber. Sendo assim, afim de melhor entendermos o porquê então de tal prática nas corridas eleitorais, é necessário apenas que consideremos que a grande maioria dos eleitores prefere votar naquele "que lembra financeiramente" dele, do que um outro que não chegou oferecer produtos, dinheiro e/ou promessas pessoais, mesmo que este último tenha maior competência administrativa e serviços prestados a sociedade. Nesta tocante, o que deve ser considerado e defendido severamente para que a compra de voto não se concretize, é uma maior fiscalização do órgãos reguladores; a punição daquele que também recebe dinheiro dos candidatos e a propagação do voto consciente, até porque na urna só depende de nós. Façamos o inverso, ao invés de nos deixarmos ser enganados, enganemos aqueles que ao invés de palavras, distribuem dinheiro para que possam ser eleitos. Para o Brasil mudar, a mudança tem que partir de nós, avalie os candidatos e dê um chance a quem realmente merece.
Por:Francisco Freire
