CAPÍTULO 44
#EPÍLOGO#
- 1 ano se passou desde então...
Plácido foi eleito prefeito do município de Cipozial e Valentino é seu vice.
(Chega o dia da leitura do testamento de Rigoberto Carrasco)
Tabelião: “Eu, Rigoberto Carrasco, decidi deixar todos os bens a meu neto Plácido. Pois é um jovem cheio de garra assim como eu. Espero que ele os utilize da maneira correta.”
Plácido: Mas é claro. Sabino, marque um pronunciamento o mais rápido possível.
(No pronunciamento)
Plácido: E eu, como herdeiro único de Rigoberto Carrasco, a partir de hoje, para sanar o problema da água em nossa região devido à seca dos 2 últimos anos, disponibilizo as águas do meu manancial da Trindade para benefício do povo.
(Valentino vai encontrá-lo.)
Valentino: Você fez bem, filho.
Plácido: Eu sei, pai. Mas ainda há muito o que fazer por esta gente. Preciso de sua ajuda.
Valentino: Conta comigo.
(Enquanto isso, Clarita está sozinha em casa, Batem na porta. Ela vai atender, mesmo com dificuldade.)
Clarita: Quem é?
Mario: Sou eu, Clarita, Mario.
Clarita: Entra. Diz aí.
Mario: Sabe, Clarita. Eu tenho uma coisa aqui pra você. Quer dizer, pra nós dois.
Clarita: O que é?
Mario: Estende a mão.
(Clarita estende a mão. Mario põe uma caixinha na mão dela)
Clarita: O que é?
Mario: É um anel de compromisso. Clarita, quer casar comigo?
Clarita: Mario, eu… eu nem sei o que dizer…
Mario: Clarita, eu te amei todo esse tempo… te esperei também… E você é a mulher com quem eu quero passar o resto dos meus dias.
Clarita: Mesmo estando cega?
Mario: Isso não significa nada pra mim. Clarita, eu amo você… seja como for!
Clarita: Mario, me perdoa minha teimosia. Se tivesse aceitado há mais tempo eu… é…
(Mario a beija)
Mario: Não diga nada… Sinta o amor… Sinta o amor!!!
Clarita: Eu sinto… Eu sinto…
(Os dois se beijam. Enquanto isso, na casa Paroquial)
Julia: Terá mesmo que ir embora, Padre Francisco?
Padre Francisco: Sim, fui transferido para Lunada. Estarei embarcando em meia hora.
Julia: Rezarei pelo senhor. Mas, sabe… tudo está bem quando acaba bem.
Padre Francisco: Eu tenho um mal pressentimento, menina… Não acabou. E mais, tudo começa de novo.
Julia: O que quer dizer?
Padre Francisco: Não sei ao certo… Não sei…
(CENA FINAL: Alma e Plácido vão até a cabana. Lá...)
RIGOBERTO: Trouxeram mais dinheiro?
Alma: Aqui está.
Rigoberto: Tudo está saindo às mil maravilhas… Todos acham que eu morri. Ótima ideia de eliminar meu querido netinho Plácido, enterrando-o vivo, e subornando os médicos para dizerem que você estava morto, meu querido CASSIANO. Estou novamente no comando de Cipozial porque você só fará o que eu mandar, ouviu bem, “PLÁCIDO”???
FIM…?
Post. Augusto Freire
