Valentino: Eu te dei um filho, idêntico a mim!
Julia: Idêntico a ele também! E o homem que criou o MEU filho está sepultado nesta cova. Portanto, ele é o pai. Mas pai que você. Onde estava quando precisamos de você? Nada do que você me disser vai me fazer mudar de ideia, nada!
(Julia vai embora. Enquanto isso, Quitéria e Candy conversam com Placido)
Quitéria: Eu desejo que sejam muito felizes! E vê se faz a minha filha feliz!
Plácido: Claro, dona Quitéria!
(Julia entra chorando na Igreja. Padre Francisco a vê.)
Padre Francisco: Estas lágrimas não são de uma viúva.
Julia: Deve ser porque é tudo o que eu não sou. O senhor também sabia, padre?
Padre Francisco: Sabia. Desde o início.
Julia: E onde estava o Valentino?
Padre Francisco: Estava preso.
Julia: O que ele fez?
Padre Francisco: Se eu você não acreditaria. Mas tem alguém em Cipozial que lhe dará esta resposta.
(Na cadeia)
Policial: Luigi! Tem visita.
(Luigi vai até a sala de visita e dá de cara com Julia)
Luigi: Você?
Julia: Sim, eu. Senta. Tenho algumas perguntas pra te fazer e por favor me conta a verdade.
(Na Igreja.)
Padre Francisco: Ora, ora, ora! Então os jovens querem se casar?
Placido: Sim, padre.
Padre Francisco: E pra quando?
Placido: Viemos ver o que precisa e tentar agendar uma data mais próxima.
Padre Francisco: Neste caso, que acham de 1 mês? É suficiente?
Placido: Claro que sim! Obrigado, padre!
(Placido chega em casa e vê Valentino)
Placido: Que faz aqui?
(Enquanto isso, Alma recebe um telefonema)
Alma: Alô!... É a mãe dele!... Como?... Entendo… Sim, está bem. Darei o recado.
Marisa: Algo errado, senhora?
Alma: Não, Marisa, obrigada. É só que mandaram dizer a Valentino que vá amanhã a Prefeitura para a Leitura do Testamento de Rigoberto. Por favo, avise pra mim.
Marisa: Não se preocupe.
(Enquanto isso...)
Placido: Eu não tenho nada a conversar com você!
Valentino: Está errado! Eu sou seu pai!
Placido: Não, não é! não é! Me abandonou, se desfez de mim!
Julia (chegando): Não, Placido! Isso não é certo. Não fale o que não sabe.
Placido: E o que a senhora sabe?
Julia: A verdadeira razão pela qual seu pai esteve distante. Estava preso!
Placido: Viu só? É um assassino!
Valentino: Não! Seu avô mandou que matassem um cara e me incriminaram. Eu caí numa armadilha! Fiquei 20 anos preso e todos achavam que eu era Cassiano enquanto ele tomava meu lugar: tudo foi muito bem bolado! Seu avô tinha muita influências e as utilizava para destruir os inimigos. Eu era um deles. Assim como você.
Julia: Estive com o verdadeiro assassino. E ele confessou. Pare de julgar seu pai injustamente. Não sabe o quanto ele deseja que você o perdoe… Poderia fazer isso? Poderia?
Post. Augusto Freire
