CAPÍTULO 34
Rigoberto: Alô, Quitéria! Estou ligando para dizer que… já tomei minha decisão...
(Plácido invade a sala dele)
Plácido: VOVÔ!!! O SENHOR NÃO PODE!!! NÃO VAI CEDER O MANANCIAL A QUITERIA GARCIA!!! ELE PERTENCE AOS MEUS PAIS E EU SOU O HERDEIRO LEGÍTIMO DELE!!!
Rigoberto: Quitéria, eu te ligo depois!... (desliga o telefone) Isso é o que nós vamos ver!
Plácido: Eu tenho documentos!
Rigoberto: E eu tenho influências! Não me desafie ou com você eu faço pior do que fiz ao seu pai!
Plácido: O que fez a meu pai?
(Valentino está indo ver o irmão quando é sequestrado. Enquanto isso Clara pressente)
Clara: Mário!
Mário: O que houve?
Clara: Valentino tá em perigo.
Mário: Impressão sua.
Clara: Não, não é! não é! Eu senti! E se for verdade? Onde ele foi?
Mário: Vou ligar pro celular dele.
(Mario liga mas só dá caixa de mensagens)
Mário: Ele não atende.
Clara: Ele deve estar com problemas.
Mario: Ou então está em casa, vou ligar pra mãe dele.
(Então...)
Alma: Não, Mário… Valentino saiu ainda há pouco, já tentaram o celular?
(Nisso...)
Mário: A mãe dele também não sabe.
Clara: Chama o padre.
(Enquanto isso...)
Rigoberto: Bem, eu…
Plácido: Fala, vovô, você disse que tinha feito um mal muito grande ao papai e pode fazer pior comigo… O que fez a ele?
Rigoberto: Pergunte a ele!
Plácido: Prefiro que você me diga! E não saio daqui até saber a verdade!
Rigoberto (pensando): O que eu digo a ele?
(Valentino acorda amarrado no cativeiro)
Valentino: Onde estou?
Luigi: De onde nunca deveria ter saído vivo. Lembra de mim?
Valentino: Luigi?
Luigi: Eu mesmo. O cara que seu sogro contratou há 20 anos pra dar um sumiço em você. Infelizmente, poupar sua vida nos custou muito caro, agora não cometerei o mesmo erro! Desta vez, você vai morrer, cara!
(Luigi aponta a arma para Valentino. Enquanto isso...)
Plácido: Estou esperando uma explicação, vovô.
Rigoberto: Não tenho nenhuma explicação a lhe dar.
(O celular de Plácido toca)
Plácido: Alô!
Rafael: Preciso de você aqui na ONG. Esqueceu que o evento com Quitéria Garcia é amanhã? Eu estou sozinho!
Plácido: Não esqueci não… Estou chegando. Até. (desliga o telefone)... Escapou por ora. Mas isso não fica assim!
