Rigoberto: O que você pretende?
Valentino: Contar a verdade a Julia. E reconquistar o amor do meu filho. E o melhor! Colocar vocês dois na cadeia, me ouviu? NA CADEIA!!!
Rigoberto: Não seria capaz, antes eu mato você!
Valentino: Vá em frente! Anda, me mata! Mas não ficará impune dessa vez, sogrinho. Eu deixei gente avisada: se algo me acontecer já sabem a quem culpar. E aí? Não vai me matar?
(Cassiano continua abraçando a mãe)
Cassiano: Mãe! Obrigado por ser minha mãezinha!
Alma: Eu não entendo, o que você tem? Não tem meia hora você quase me bateu e agora está assim…
Cassiano: Há algo que preciso lhe contar. Não era eu, mamãe…
Alma: Então quem era, Cassianinho?
Cassiano: Era o Valentino!
Alma: Não entendo.
Cassiano: Tudo começou há 20 anos com o sumiço de um dos seus filhos. Ele sumiu e eu assumi o lugar dele a mando do Rigoberto.
Alma: Pra quê?
Cassiano: Valentino era perigoso aos planos dele por ser muito revolucionário. Ele tramou a morte de um cara e culpou o Valentino. Ele pagou 20 anos da cadeia e agora quer vingança. E eu sou tão vítima quanto ele.
Alma: Cassianinho, meu Deus! Isso é horrível! Com razão Valentino foi tão rude. Preciso falar com ele.
Cassiano: Espere, mamãe. Ninguém deve saber que contei isso, nem mesmo Valentino.
Alma: Não se preocupe. Quem mais sabe?
Cassiano: Além do Rigoberto, só o Padre.
Alma: Ele vai me ajudar, eu garanto. Agora fique calmo e confie na mamãe.
(Enquanto isso)
Rigoberto: Fora de minha casa, Valentino!
Valentino: Isso está longe de acabar, sogro. Bem longe.
(Valentino vai embora. Rigoberto telefona)
Rigoberto: Preciso dos seus serviços. Rigoberto Carrasco. Sim, é urgente.
(Enquanto isso, na Igreja)
Alma: Padre, vim falar com o Senhor.
Padre Francisco: Olá Alma. Já faz muito tempo… Diga!
Alma: Eu sei de tudo. Meu filho me contou.
Padre Francisco: Qual deles?
Alma: Cassiano. E eu preciso da sua ajuda.
(NA ONG...)
Rafael: Plácido, com licença, não quero atrapalhar você, mas a palestrante acaba de chegar.
Plácido: Diga que entre.
Quitéria Garcia: Bom dia, sou Quitéria Garcia. É um grande prazer.
Post. Augusto Freire
