Rigoberto: Acaba de me ocorrer uma ideia: aceite ser vice. Eu manipularei você. Como sempre.
Cassiano: Mas não esqueça que Plácido pode ter o Valentino como um grande aliado. As ideias do menino são do pai.
Rigoberto: CALE-SE! Você é o pai do meu neto e nunca esqueça. E quanto ao Valentino, é bem simples… Matamos ele… É simples assim: matando o cérebro, o corpo desanda… Cassiano, seu irmão vai MORRER!
(Enquanto isso, na ONG)
Plácido: Sabe, Rafael, eu estou pensando em trazer um palestrante de fora desta vez. Tem alguém em mente?
Rafael: Claro, senta aí. Olha, que você acha dela?
Plácido: Eu já ouvi falar nesta mulher. Mas de onde a conhece?
Rafael: Fui uma palestra dela e ficamos mantendo contato pela internet.
Plácido: É perfeita. Tenta agendar com ela.
Rafael: É pra já.
(Enquanto isso)
Cassiano: Não, Rigoberto! Isso já foi longe demais!
Rigoberto: É a única maneira.
Cassiano: Mas eu não posso fazer isso. É meu irmão! E não vou carregar a culpa do sangue dele na minha consciência.
Rigoberto: Cínico! Sua consciência não está mais tão limpa. Ou esqueceu os meios que nos utilizamos para você chegar onde chegou? Sim, nós matamos um cara e culpamos o Valentino.
Cassiano: Eu não matei ninguém.
Rigoberto: Nem o Valentino. Mas até que provem, estão nas minhas mãos, por isso… será bom, Cassiano, que me obedeça se não quiser que coisas piores aconteçam.
(Na ONG)
Rafael: Boas notícias, Plácido! Consegui a palestrante! Ela já está a caminho.
(Rigoberto está sozinho em casa, pensativo. Enquanto isso, do lado de fora, alguém se aproxima… A campainha toca)
Rigoberto: Deve ser o Cassiano, aquele incompetente…
(Rigoberto abre a porta e dá de cara com VALENTINO)
Rigoberto: O que quer, Cassiano?
Valentino: Boa tarde sogro! Sou eu, não me reconhece?
(Enquanto isso, Cassiano está indo para a casa de sua mãe)
Cassiano: “Não aguento mais, meu Deus! Não aguento mais!”
(Cassiano entra na casa)
Alma: Ah, Cassianinho! Você demorou, já estava preocupada!
Cassiano (pensando): “Há quanto tempo ela não me chama de Cassianinho… Meu Deus o que foi que eu fiz da minha vida?” (Cassiano começa a chorar)
Alma: O que foi, filhinho, porque está chorando?
Cassiano: Mãe, obrigado por ser minha mãezinha!
Alma: Está tudo bem com você? Há pouco me dizia que…
Cassiano: Esqueça o que eu disse… Me perdoe, por favor!
Alma: Claro, filho. Sempre!
(Os dois se abraçam, enquanto isso...)
Rigoberto: Seu Maldito, o que você quer?
Valentino: Nossa! É assim que me recebe depois de 20 anos? Ah, eu esqueci… Tinha um outro aqui no meu lugar, um tal de Cassiano.
Rigoberto: O que você pretende?
Valentino: Contar a verdade a Julia. E reconquistar o amor do meu filho. E o melhor! Colocar vocês dois na cadeia, me ouviu? NA CADEIA!!!
Post. Augusto Freire
